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Os idosos da Santa Casa da Misericórdia Rainha Santa Isabel celebraram o dia Mundial do Animal, 4 de outubro, com uma visita ao Canil de São Roque do Pico para doar comida aos cães. A comida doada resultou de uma recolha junto dos munícipes nos estabelecimentos locais HiperCais e SPAR. A Santa Casa organizou a recolha no âmbito da comemoração do Dia Internacional do Animal Abandonado, 19 de agosto. Segundo Ana Azevedo, Terapeuta Ocupacional no centro de dia da Santa Casa, “a escolha e a entrega da ração tiveram como principal objetivo tornar os idosos ativos, alertando-os para o abandono dos animais”. A Terapeuta admite que, com este trabalho de voluntariado sénior, “procurou-se também sensibilizar a população para o não abandono dos animais”. Quantos aos idosos, Ana Azevedo refere que “mostraram-se bastante interessados em ajudar esta causa, ficando sensibilizados ao perceberem a quantidade de animais abandonados no canil e a importância da sua intervenção”. No mesmo dia, 4 de outubro, o Presidente da Câmara Municipal de São Roque do Pico, Mark Silveira, e o Vereador, Gui Goulart, visitaram o Canil Municipal para aferirem o ponto de situação da primeira fase de obras do Canil Municipal. A primeira fase consiste na construção de 20 habitações para os 34 cães recolhidos. À medida que as habitações forem concluídas os animais, que se encontram em habitações provisórias, vão ser transferidos para as suas novas casas. A conclusão da construção da primeira fase está prevista para breve. Já se encontra confirmada a segunda fase de obras que abrange a construção de edifícios de apoio ao Canil. A Câmara de São Roque do Pico aproveita a celebração do Dia Mundial do Animal para recordar que um animal de estimação é um compromisso. O Canil deverá ser uma solução de último recurso. Relembramos que a responsabilidade do abandono é do proprietário do animal e que o abandono de animais é um crime punido por lei. A Câmara apela à adoção de animais através do Canil Municipal e sensibiliza para o não abandono de animais – “a espécie pode ser diferente, mas a dor é a mesma”.
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