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O Órgão de Tubos da Igreja de Santo António foi classificado pelo Governo Regional de Bem Móvel de Interesse Público, com o objetivo de garantir a sua preservação na história e cultura dos Açores.
O despacho que classifica o Órgão de Santo António foi publicado em Jornal Oficial no passado dia 26 de janeiro e inclui 33 órgãos de sete das nove ilhas, ficando de fora apenas as das Flores e Corvo.
A classificação assentou em critérios como a análise aos instrumentos, com base no valor estético, técnico ou material; na importância do ponto de vista da investigação histórica ou científica; nas circunstâncias suscetíveis de acarretarem diminuição ou perda da perenidade ou da integridade; e no critério referente ao génio do respetivo criador.
Este Órgão de Tubos é o mais antigo da Região, estimando-se que a sua construção remonte ao ano de 1670.
O Órgão apresenta-se num armário policromado com imitação de madeira, com frisos em castanho-escuro e rematado por entablamento reto. Dividido horizontalmente em dois registos por cornija pouco saliente, o superior compreende o teclado da consola e tubaria, que pode ser fechada por duas portas, que, quando abertas deixam ver todo o interior.
Embora não exista indicações concretas de como chegou ao Pico, tudo leva a crer que o Órgão de Tubos de Santo António tendo sido inicialmente colocado no Convento de São Pedro de Alcântara e com a extinção das ordens religiosas foi cedido à Paróquia de Santo António.
Depois de ter servido a comunidade até meados dos anos 40 ou 50 do século passado, o Órgão foi esquecido até ser descoberto pelo Mestre Organeiro, Dinarte Machado, e restaurado com o apoio da Câmara Municipal de São Roque, da Direção Regional da Cultura e da Comissão da igreja de Santo António, mantendo mais de 72 por cento do seu conteúdo original.
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