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A Câmara Municipal de São Roque do Pico vai avançar com um projeto inovador de separação e valorização dos resíduos orgânicos, à semelhança do que acontece com o plástico, papel/cartão e vidro. O projeto que agora se inicia na sequência de uma candidatura formalizada pela Associação de Municípios da Ilha do Pico (AMIP) vai permitir numa primeira fase a distribuição de 34 contentores com uma capacidade individual de 800 litros. A colocação dos novos contentores vai privilegiar em cada uma das cinco freguesias do concelho os locais mais próximos dos grandes produtores de resíduos urbanos biodegradáveis, como o setor da restauração, jardins públicos e outros pontos estratégicos. Esta nova rede permite aumentar significativamente o desvio de biorresíduos de aterro, eliminando progressivamente a sua deposição direta o que permite prolongar a vida útil do aterro sanitário intermunicipal. No caso concreto, após a sua decomposição através de um processo natural, os resíduos transformam-se em composto, que poderá ser utilizado de forma segura como fertilizante natural em jardins, canteiros, hortas e campos agrícolas. Podem ser colocados nos contentores de biorresíduos restos de comida não cozinhada, sobras de vegetais crus e de frutas, pão, borras e filtros de café, sacos de chá, casca de ovo, ervas daninhas, folhas verdes, flores, restos de relva cortada, folhas secas, cortes e podas de pequena dimensão, laticínios, guardanapos, papel/cartão sujo. Simultaneamente a esta ação, a Câmara de São Roque do Pico e a AMIP vão apostar na promoção de campanhas de sensibilização e educação ambiental para transmitir as mais valias de separar os biorresíduos e os benefícios da sua valorização.
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